terça-feira, 19 de abril de 2011

Próxima parada


Viajar é como uma benção divina. Sempre foi. É como uma espécie de catarse que eu preciso na minha vida, pra saber que eu ainda sou dona do meu nariz e do meu destino.

O ato de fazer as malas e ir de encontro ao desconhecido, com lugares, cheiros e costumes diferentes do que eu tenho no dia-a-dia me traz um prazer como nenhum outro.

Se dinheiro não fosse um empecilho, eu seria cidadã do mundo, sem endereço fixo.

Mas como todo pobre mortal, tenho que planejar e economizar pra poder ir viajar. Se for cara, tenho que economizar em dobro. Isso sem contar que viajar para o Brasil eu não considero passeio, então não conta; daí veja bem: tenho que ter dinheiro para as passagens pro Brasil e também dinheiro suficiente pra fazer outra viagem. Isso lá é vida?

Vejo pessoas que passam a vida inteira sem nunca sair do seu país e elas não me parecem infelizes. Eu até tenho uma invejinha delas por serem assim tão blissfully unaware. Como eles conseguem?? Passar a vida inteira sem ter o prazer de conhecer algum lugar completamente diferente do que se está acostumado?

Eu, se não viajo viro um monstro de dentes pontiagudos e língua ferina, literalmente passo mal. Esse ano, porém, as coisas estão estranhas. Ao mesmo tempo que quero muito ir passear, também quero outras coisas. E essa divisão está diretamente relacionada com a minha relutância de decidir para onde ir. Qual a próxima parada?

Pensei em vários países, dezenas de lugares fabulosos que eu adoraria conhecer. Não sei qual vai ser, ou se eu realmente vou viajar. A indecisão mimata!!

Tudo que sei é que o monstro está prestes a vir à tona. Daí é cada um por si. E coitado do marido.

Um comentário:

Unknown disse...

Viajar é demais mesmo, pena que nem sempre o "tuto" sobra.
tudo de bom...
Diego